Um mapa fixa, num determinado momento, o movimento da realidade. Ele mesmo não é o lugar, mas o seu movimento representado. Assim, é individual, irreproduzÃvel, transcende o desenho e as coordenadas.
Os mapas distorcem o que representam para poder representar. Os mapas mostram e ao mesmo tempo escondem. Nas redes, a conexão e a desconexão criam e destroem caminhos, alteram os mapas.
As mÃdias locativas propõem dimensões surpreendentes para a localização e, sobretudo, para a orientação. André Lemos sintetiza, em forma de manifesto, os desafios da mobilidade.
“Construa mapas que desconstruam visões de mundo. Produza mapas do que não é mapeado em seu entorno, do que é invisÃvel aos olhos bem abertos. Escape do cartesianismo, do racionalismo e das coordenadas geoespaciais. Tente usar as mÃdias locativas para descentralizar o poder de construção de mapas e de sentido sobre os lugares.” – André Lemos
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