Neste últimos dias, duas coisas me entusiasmaram. A incrível comissão de frente do Unidos da Tijuca e o Google Buzz. A primeira eu vou revisitar hoje à noite. A segunda, venho usando desde o início e acompanhando toda a conversa que gerou nas redes.
Não vou falar muito das questões relativas ao lançamento e dos problemas iniciais com a privacidade, já bastante discutidos. Aqui alguns artigos que recomendo sobre o Google Buzz:
)) Sobre histeria, privacidade, Buzz e etc – Sergio Lima
)) Redes Sociais e o Google Buzz – Raquel Recuero
)) Google Buzz é o “Facebook Beacon” da Google – Tiago Dória
)) Google Buzz copied FriendFeed’s worst features, why? – Robert Scoble
A ideia é, a la web 2.0, fazer generosamente um pouco do trabalho de uma equipe de testes e listar algumas constatações pessoais sobre os primeiros dias de uso, inclusive algumas recomendaçõs sobre o aperfeiçoamento. Inclusive para motivar os usuários a um bom uso, enquanto alguns melhoramentos não são implementados. Para começar, gostei bastante do Google Buzz, principalmente pela organização das conversas ea possibilidade de amplitude. Vamos lá 🙂
)) o que eu gostei:
- Integração com o Gmail – acessível, simples, em tempo real
- Agil para comunicações rápidas, mas não limitado a 140 caracteres \o/
- Possibilidade de compartilhamento público ou dirigido a pessoas e grupos organizados de contatos.
- Facilidade de interação nos próprios textos e nos de ‘seguidos’. (comentários)
- Possibilidade de expansão da rede de contatos a partir da interação nos artigos postados por ‘seguidos’
- Cada Buzz tem um link permanente, com uma página dedicada, distribuída por RSS, com todos os comentários organizados. Todos os buzzes ficam organizados em forma cronológica reversa na página do perfil do usuário e esta página permite comentários e tem distribuição por RSS. (alguém aí pensou blogue?)
)) o que eu não gostei
- Na medida em que as pessoas adicionam automaticamente outras redes e aplicativos (Twitter, Flickr, Blog, FriendFeed, …), alguma delas altamente ‘tagarelas’, falta de um mecanismo que possibilite escolher quais as redes dos ‘seguidos’ que serão seguidas. Eu gostaria de bloquear o Twitter, o FriendFeed da grande maioria dos meus seguidos, pois o que eles divulgam de interesse, geralmente já recebi pelo Google Reader. Além disso, o FriendFeed de muitos repete o Twitter e o blog.
- Sicronização de contatos ‘seguidos’ com o Google Reader – atualmente, deixando de seguir alguém no Buzz, este contato é retirado da lista de compartilhamento do Reader e vice-versa. Como a Raquel aponta em seu texto (acima) e como alguns colegas e eu buzzamos aqui, as redes são diferentes. Novamente, poder escolher os aplicativos dos nossos ‘seguidos’ é importante.
- Embora os buzzes próprios fiquem organizados e buscáveis, seria interessante ter um sistema de arquivos, que poderia ficar no perfil.
- O sistema de leitura poderia ser aperfeiçoado. O uso da tecla n para navegar entre as novidades é meio confuso.
- O editor poderia permitir a edição em html ou ampliar as marcações estilo wiki ou ter algumas ferramentas bem básicas de edição.
- Falta um botãozinho de rebuzz (mas só depois de acertarem a redundância)
- O envio por email a partir do Buzz para o Buzz, que poderia ser um provisório rebuzz, não funciona. Aliás, o buzz por email não manda o corpo da mensagem.
Como já disse, eu gostei bastante do Google Buzz e penso que o Google vai fazer modificações em outros aplicativos (Reader, Chat, Igoogle) por conta dele. Vai valorizar o perfil google que já está ficando com cara de ambiente personalizado de aprendizagem. Uma preocupação que fica é a concentração de tudo numa só plataforma gerenciada por uma empresa privada.
(em construção, mas já no olho do povo)