jan 30 2009
os sinais do mundo
2 – uma sociedade capitalista é uma sociedade desigual, autofágica, insustentável. Olhe para pânico dos exploradores de sempre e para como eles resolvem a sua parte da crise. É possível fazer diferente?
3 – os que condenam o Estado dele se socorrem, sem tocar no discurso de um auto suficiente \ regulado Mercado. A personificação das coisas e a coisificação das pessoas.
4 – quando poucos clics podem fazer milhões de cópias de alguma coisa, as noções de propriedade tem de ser revistas. Quando a maior parte da terra pertence a menor parte das pessoas, as noções de propriedade precisam ser repensadas.
5 – a educação, cada vez mais, se consolida como “serviço” e a formação se resume a treinamento para efêmeros postos de trabalho. é possível fazer diferente?
…
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jan 29 2009
# dulcora (*)
# 15 livros relacionados as midias sociais >> Nos próximos posts, começarei publicar breves comentários a respeito de 15 obras recentes sobre novas mídias ou ligadas as novas mídias que de múltiplas perspectivas (muitas vezes opostas e contraditórias) demonstram tendências, reflexões e percepções em que podemos perceber oportunidades e aspectos benéficos e ao mesmo tempo armadilhas e perigos. Em minha análise se configura a emergência de um cenário ambíguo, permeado de contradições. Para acompanhar no Cibercrítica.
# FSM: alternativas ao projeto do Sen. Azeredo – Ocorreu aqui no Fórum Social Mundial uma oficina sobre as alternativas ao PL do Senador Azeredo que trata dos crimes na Internet. por Sérgio Amadeu
# Digital Utopia – O’Reilly: Web 2.0, he says, is about business. (He says many tech movements start out with similar idealism, only to give way to capitalism. For instance, O’Reilly says, Napster introduced file sharing, but now iTunes has people comfortable with paying for music online.) Isso e algumas outras referências interessantes.
* #dulcora
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jan 29 2009
padrões e modelos para professores
Padronizar, modelar é algo que tem de ser pensado considerando as inconveniências de tentar universalizar seja o que for. E, neste processo, marginalizar toda uma criatividade que pode ser muito mais contextual e, até, revolucionária.
Porém, vou ler (e já registro e socializo) o NETS for Teachers 2008 (em inglês) ou Padrões Nacionais de Tecnologia Educacional e Indicadores de Ação para Professores, do International Society for Technology in Education, do USA e Canadá, lançado em junho de 2008. Especialmente por ele se propor como inspiração para muitos países.
Numa olhada rápida no curto ‘tutorial’ já dá para antever que cada aforismo rende uma boa discussão.
alternativa: NETS em Espanhol
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jan 29 2009
Dia da Consciência sobre a Privacidade das Informações – Data Privacy Awareness Day
Nos primórdios da internet, do IRC e das pagininhas toscas, uma discussão recorrente era sobre a pertinência de trocar fotos pela rede ou publicar fotografias pessoais em sites, em relação às possíveis quebras de privacidade que isso podia trazer.
A menos que saiamos de máscara, a nossa cara é de acesso público. Está a disposição de qualquer um por quem cruzarmos na rua e, mais recentemente, das câmeras de segurança de qualquer lugar, dos fotógrafos amadores, das câmeras do google streetview, … Assim, estar num perfil do Orkut ou num blog qualquer é mero detalhe.
No fim de semana, estávamos na varanda, tomando chimarrão, e eis que passa a nossa governadora, passeando com cachorros e um pequeno séquito familiar. Eu ali com o telefone móvel, sua câmera e o endereço do twitpic na agenda, estava a poucos segundos de mandar a foto da governadora em trajes praieiros para o mundo. Se eu fosse um pouco menos preguiçosa e mais extremada podia mandar uma geo tag que permitiria alguém acertar ela com uma havaiana na Boianowski esquina com a Sepé.
Privacidade é complicado. Para não falar dos nossos textos que, mal são emitidos já correm o mundo via blog, twitter, google reader, telefone móvel, … Isso antes mesmo de decidirmos a real e definitivamente por o ponto final.
– O rss não perdoa! – me disse estes dias a Miriam Salles (viu só, … estou espalhando). O feed já espalha a besteira e a torna uma presença incômoda, mesmo se corrigirmos rapidamente. E os nossos pecados antigos tendem a voltar no cache do Google ou numa busca antenada nos Internet Archives, como tão constrangedoramente aprendeu a jornalista da globo que deletou seu antigo blog.
A informação publicada na internet é gravada e arquivada quase que instantaneamente, tem potencial de visibilidade, pode ser replicada, alterada, remixada ao infinito e recuperada em buscas ou em arquivos. De início, a maioria das pessoas não se dá conta destas propriedades e não compreende que o que está na web, em muitos casos, está publicado e pode ter acesso público.
A grande maioria, também, não lê os “termos de serviço” de espaços onde divulgam, estocam, compartilham informações. Muitos destes termos avisam que a informação colocada no site é de propriedade do site, podendo ser usada, replicada, publicada.
Recentemente, a polêmica envolvendo a utilização de informações postadas no Facebook mobilizou a blogosfera sobre o tema da privacidade e do controle da própria informação. Esta mobilização acontece mais em ondas, nos momentos de ruptura, e realmente não consta da agenda como como assunto que deva ser levado em consideração no cotidiano da nossa presença na web.
Hoje, quando retomei este texto, pipocou um twitt da Raquel Recuero falando de um texto seu sobre o Dia da Privacidade das Informações. Fui lá olhar e, seguindo o paradigma da rede no lugar do barulho repetido, indico a leitura do texto da Raquel na sequência deste meu, pois ela trata de pontos importantes, que eu até ia abordar aqui, mas que estão bem conduzidos por ela. Como, por exemplo, a negociação de informações privadas de clientes pelas empresas. Quem aí não recebe propagandas que vem atreladas ao seu cadastro até de órgãos profissionais?
É muito fácil garimpar informações na internet, por isso ter o controle sobre as nossas informações é um exercício importante e deve partir do nosso conhecimento sobre o funcionamento e possibilidades da rede e dos sites\serviços online nos quais nos engajamos.
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jan 27 2009
educação
Olá Júlio
Gostei de ver este espaço aberto para a educação aqui no Digestivo. A Lilian fez um excelente trabalho, garimpando tudo que fosse interessante para a educação durante o evento. E foi muita coisa, como se pode ver por este texto.
Muitas vezes, a dimensão educativa de processos fica escondida ou em segundo plano frente a outras dimensões. E, na base, tudo começa com aprendizagem e apropriação 🙂 E ninguém melhor para falar sobre isso que um professor. abraços!
[Sobre “Educação na Campus Party 2009“]
por Suzana
http://www.gutierrez.pro.br/
27/1/2009 às 10h36
(+) Suzana Gutierrez no Digestivo…
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jan 27 2009
Educação na Campus Party
Este texto diz o que nós educadores insistimos em apontar há muito tempo e que, partindo de professores, se perde como mais um discurso pedagógico. O texto fala da dimensão educativa da maioria das atividades e dos processos gerados dentro da Campus Party e se associa ao coro de educadores que entendem que eventos como este devem ter um grande espaço para a Educação.
E eu diria mais: um espaço não só para professores da academia ou pesquisadores, mas, também, para os professores que ensinam e aprendem com crianças e adolescentes. Digo isso com a experiência de quem atuou nos dois espaços durante muitos anos, conhecendo um pouco dos limites e das possibilidades de cada um.
O texto da Lilian, com sensibilidade e perspicácia, avança por questões importantes que podem ser inspiração para a organização da próxima Campus Party. Um trechinho dele e o link para seguir:
O Campus Party não é um evento visto como pertencente ao campo da educação. Aliás, chama a atenção que não haja uma área denominada “Educação”. Percentualmente, o número de mesas que abordavam diretamente esse tema foi extremamente reduzido.
Por outro lado, em meio à robótica, à música, aos blogs, ao software livre, à metareciclagem, aos designers de games, aos casemodders, etc., boa parte das atividades eram inerentemente educativas.
:: siga lendo e comente no blog Educarede ou no Digestivo Cultural
* eu que insistia faz um tempão no rss para o Digestivo, fico feliz em ver o feed deles passando adiante via compartilhamento.
** Aliás, achei alguns de meus comentários antigos lá no Digestivo. Adorei 🙂
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jan 26 2009
Direto do Olimpo
Minhas férias estão chegando ao fim. Chega ao fim, também, o tempo de brincar de “memes e prêmios”, o tempo de rastejar pelo jardim fotografando ângulos diferentes e pequenas coisas, o tempo de por abaixo o google reader de basquete à wired e jogar conversa fora em almoços que duram a tarde toda.
Mas, … como ainda não acabou e como eu sou uma pessoa generosa, aí vai uma foto da verdadeira ambrosia. Aquelas que os deuses do Olimpo segredaram no ouvido de minha mãe.
e a receita:
ingredientes:
– 12 ovos (sendo 12 gemas + 6 claras)
– 1 kg de açúcar
– 1 l de leite
– canela em pau
– cravos da índia
– Vó Mimi
Modo de preparar:
Por no fogo o leite e o açúcar (dentro de uma panela, é claro).
Numa tigela, misture ligeiramente as claras e as gemas (sem bater)
Coloque as claras e gemas na panela e mexa.
Ao esquentar, baixe o fogo e mexa de vez em quando para não grudar.
Deixe ferver e vá mexendo muito de vez em quando (só para não grudar, repito)
Quando se formam as bolinhas, pode-se colocar o cravo e a canela. Teste o ponto pegando o ‘caldinho’ e deixando derramar. Quando este virar ‘calda’ que cai transparente e em fio, possivelmente estará pronto e com a aparência da foto.
O último ingrediente, possivelmente, é o que faz esta receita dar certo. Mas é particular, mui amado e intransferível. Então, vire-se 🙂
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jan 26 2009
propriedade
“Um por cento dos proprietários brasileiros detêm mais de 46% das terras agricultáveis.”*
Qualquer um que fale em abolição da propriedade privada é saudado com uma saraivada de coisas do tipo:
– Te muda para Cuba.
– Isso é conversa de quem não trabalhou duro para ter o que tem.
– Se isso desse certo, a URSS não teria acabado.
e por aí vai.
Agora, considerando a frase que inicia este texto, como se pode falar em liberdade e dizer que o mundo é de todos?
* fonte: Agência Chasque**, via Diário Gauche.
** UMa pena que a excelente Agência Chasque tenha um feed que não funciona.
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jan 22 2009
Sobre blogar, feeds, trends, leitores de conteúdos, redes e outras histórias
Esta reflexão inicia em outras paragens, quando o Fernandão ameaça cometer um blogcídio. Nada de xiliques tipo a secretária de educação do RS, que fica dizendo “não brinco mais” e outras bobagens sempre que é contrariada na sua campanha em afundar a educação do estado.
Foi um desabafo coerente com algumas frustrações que temos quando decidimos publicar (publicar e ponto). O desabafo, entre outras coisas, serviu para provar para o Fernando os links que ele tem na rede onde se insere. Tanto que ele já desceu do telhado.
Mas, o meu comentário grandão, falei sobre quantidade e qualidade e sobre o sentido de blogar. Nestas, o Fernando me escreve e diz:
Gostaria que me falasse um pouco mais sobre trends, Google Reader e feed, que até então nunca tinha ouvido falar nestas palavras. Depois, se puder, que mostrasse como faço para juntar todos os blogs em um só (categorias e vez de linkar outro blog).
Bueno, … pelo tamanho destra introdução, a ideia é resumir e simplificar um pouco a resposta para, talvez, em outros momentos desenvolver mais. Dar um impulso inicial para que o Fernando possa buscar o que falta.
Feed – é um arquivo que um site ou blog produz para distribuir o seu conteúdo. Este arquivo (feed, rss, atom) pode ser lido em leitores de conteúdo (Bloglines, Google Reader, …)
Para saber mais:
RSS e agregação de conteúdo – atividades do PROA UFRGS
RSS e Educação – texto meu no Redemoinhos na USP
Google Reader – é um leitor de conteúdo do tipo baseado na web, isto é, você se cadastra e usa por meio do navegador. Outro web-based bom é o Bloglines. Recomendo este tipo, em vez dos que tem de instalar no computador, por serem acessíveis de qualquer computador.
Coisas que escrevi na tag googlereader.
Atividades do PROA UFRGS referentes ao Bloglines.
Ajuda do Google Reader
Trends – as “trends” (“tendências” na interface em português) que me referi no comentário feito ao Fernando foram as do Google Reader. Basicamente são as estatísticas referentes as tuas leituras por meio do GR. Se tu não marcas como lido, coisas que não lestes, terás uma bela ideia do que, de quem e do quanto lês dos teus feeds (subscrições) ou blogs assinados. (não quase assassinados como o do Fernandão :)))
Juntar blogs – Muitas pessoas acabam criando um blog para cada assunto, cada interesse. Por não querer misturar acabam, por outro lado, segmentando demais. Uma das grandes virtudes de um blog (entendendo aqui o blog como um gênero de discurso e de publicação, não apenas como meio ou, pior, como ferramenta) é justamente reunir, contextualizar e tornar histórica a informação. Assim, se você falar sobre o que comeu no café da manhã num texto e sobre as políticas públicas de educação no texto seguinte, a posteridade (e os blogs servem para a posteridade, também… haja vista a história apagada do blog da jornalista da globo) terá uma boa ideia do modo de vida de um professor da rede estadual do ensino médio nos anos 20xx.
Assim, é irrelevante ficar falando da relevância do que se escreve. Relevante é saber que fazemos parte de um texto coletivo que é histórico e expressa nossas práticas sociais. A forma como construímos a realidade e como somos construídos por ela. Blogs, no meu entender, tem a ver com totalidade.
Uma vez, em 2005, fiz um comentário à um texto do Inagaki no Digestivo Cultural e, depois, refleti sobre este comentário aqui no blog. Eu continuo acreditando no que disse. E, hoje, relendo, penso que ele cabe como uma luva se pensarmos no caso da jornalista que deletou seu blog (e ele veio assombrá-la do fundo das masmorras da internet), assim como, é uma boa resposta aqueles que criticam a polifonia\polissemia\heterogeneidade dos textos de um blog.
Mas, vamos nos ater ao ponto: juntar blogs. Para compor a salada, juntando seus textos dispersos em diversos blogs e compor o seu “blog mãe” pode-se usar o recurso de importar\exportar. Nos blogs do blogger, faz-se assim:
1 – selecione os blogs que vão migrar para o blog-mãe. Uma coisa que podes fazer aqui é: se tens um blog onde colecionas “pensamentos e citações”, acesse as os textos publicados e crie uma tag (categoria) “pensamentos e citações” e adicione esta categoria a todas as postagens. Deste modo, quando importar estes textos, elas já estarão categorizadas.
2 – Em um dos blogs , entre em configurações e na aba “básico”. Ali, encontrarás os links: importar, exportar, exclui. Exporte o conteúdo do blog, salvando o arquivo no seu computador.
3 – No blog mãe, vá no mesmo lugar e importe o arquivo que está no seu computador. Os textos virão se mesclar aos do blog-mãe.
4 – Faça isso para todos os blogs que desejar mesclar.
(aqui cabem sugestões)
Vou parar por aqui, porque o sol lá fora está quente e porque senão vou perder os bolinhos de arroz.
* foto: delícias do trivial by Vó Mimi
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jan 22 2009
Informação em Rede
Incrível! Instituições, pessoas, informações, meios, tecnologias, processos, fluxos, …. em rede com uma interface visual interessantíssima.
Na Universitat Oberta de Catalunya: Conhecimento em Rede – UOC
Clique para ver em tamanho maior, mas o melhor é acessar direto a rede uoc.
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jan 20 2009
Mensagens de vídeo no Twitter
É impressionante o número de aplicativos que vem sendo lançados para o Twitter. Hoje encontrei o Bubletweet.
O Bubletweet é um aplicativo web que permite gravar uma mensagem de vídeo, via web cam, direto para o Twitter.
Na página uma bolha salta na tela e a mensagem roda. plop!
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