O que tenho observado depois de anos de vivência em redes diversas é a elasticidade dos laços, sua flutuação e fraqueza. Isso necessariamente não é ruim, pois a rede em si permanece, pelo menos enquanto o suporte existir 🙂
Penso que a maioria do que consideramos comunidades ou redes são aglomerados instáveis de outras redes e comunidades que, por sua vez, são a mesma coisa.
Um pouco mais estáveis são os suportes e é deles que se pode tirar alguns dados que dêem alguma pista parcial e quantitativa do que pode rolar de qualitativo nas redes. Foi o que encontrei na postagem do Jeremy Liew, da qual reproduzo o quadro abaixo.
Na tabela, os sites de redes sociais mais acessados mensalmente, considerando a média de minutos que os visitantes gastam por lá. Olhando de forma bem ligeira, dá para pensar que, se o Orkut é 80% (? ; não achei mais aquela página de estatísticas do Orkut) brasileiro, os brasileiros estão passando um bom tempo conectados.
julho 27th, 2007 at 09:49
É imprecionante como as caracteristicas reais se reproduzem no virtual…. hoje não precisamos estar no mesmo espaço geografico para pertencer a uma comunidade, basta ter o sentimento de senti-se parte unidos por uma mesma idéia ou interesse…. gostei do termo rede social…. esses sites que oferecem a oportunidade de apresentação e de ligação de usuarios por interrese é realmente uma rede social virtual, o que falta ainda é a que as pessoas tenham o costume de usar iso em beneficio proprio para saber mais… e não somente para não se sentir “excluido” ciberespaço…
A idéa do Vamos blogar tambem é uma rede social virtual!!!!!
Um abraçõ
Vanessa
http://ciberespaconaescola.blogspot.com/
julho 27th, 2007 at 17:16
Oi Suzana!
Li um texto sobre softwares sociais que pode contribuir com a discussão iniciada aqui.O autor aborda, justamente, a grande dificuldade de se definir o que é um grupo, uma rede ou uma comunidade a partir das relações que se estabelecem entre os que utilizam os softwares sociais. Além disso, o texto apresenta os resultados de uma pesquisa realizada com um grupo de educadores australianos, que utilizaram softwares sociais nos processos de formação.
http://www.masternewmedia.org/pt/2007/05/24/software_social_o_que.htm
[]’Tereza http://asferramentas.blogspot.com
julho 28th, 2007 at 11:47
Oi Su
Fiquei aqui refletindo sobre “a elasticidade dos laços, sua flutuação e fraqueza” nas redes sociais e a idéia delas serem “aglomerados instáveis”.
Acho (e é uma suposição mesmo…) que as relações virtuais que estabelecemos acontecem em outro ‘tempo’ – mais subjetivo e muito rápido. Assim como a tecnologia avança em um ritmo vertiginoso, nossas relações e interesses se transformam quase que na mesma velocidade. Não construímos redes mais duradouras porque elas se estabelecem na velocidade das conexões que fazemos. E interagimos em diversas redes ao mesmo tempo… as vezes abandonamos algumas e nos integramos as outras… E, para mim, isso não é ruim, mas um jeito diferente de se relacionar. E acho (sem fundamentação teórica nenhuma) que está ‘instabilidade’ é uma das características das redes sociais.
Vou ficar por aqui filosofando mais um pouco
Abçs
Sintian